Ano: 1955
Gênero: Épico, histórico, drama.
Elenco: Anthony Quinn, Sophia Loren, Henri Vidal, Colette Régis, Ettore Manni, Claude Laydu, Irene Papas.
Direção: Pietro Francisci
Origem: Itália, França
Resumo:
Na aurora do século V, o temido guerreiro Átila lidera os hunos em sua marcha devastadora contra o Império Romano. Cruel e carismático, Átila desafia a ordem estabelecida e impõe seu domínio sobre os povos conquistados. Contudo, em meio à guerra e destruição, surgem tensões entre a brutalidade do líder bárbaro e a fé cristã que começa a emergir em Roma. A trama ganha força com a intervenção da bela Honória, irmã do imperador Valentiniano, que enxerga em Átila uma possibilidade de poder — ou redenção. Uma história sobre ambição, fé, destino e o declínio de um império.
Frases:
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“Roma está podre por dentro. Eu somente a derrubo por fora.”
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“A terra treme sob os cascos dos hunos.”
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“Não temo deuses, pois eu mesmo sou o castigo deles.”
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“O amor é uma fraqueza que só os homens civilizados conhecem.”
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“Não há paz onde reina o medo.”
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“Você vê um bárbaro. Vejo um império em construção.”
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“A cruz não detém uma espada. Mas pode deter um homem.”
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“Nem todos os conquistadores deixam cidades em ruínas. Alguns deixam ideias.”
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“Roma caiu antes mesmo de me ver chegar.”
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“Se meu nome viver nos lábios dos homens, então não morri em vão.”
Comentário:
O filme é uma representação clássica e teatral da figura mítica de Átila, o Flagelo de Deus. A produção, marcada por figurinos grandiosos e atuações intensas, mostra um mundo em transição: entre o paganismo e o cristianismo, entre o império decadente e a nova ordem que viria com os povos bárbaros.
Átila é mostrado não somente como um líder impiedoso, mas também como um homem em conflito com seu destino e com os valores emergentes. O embate com Roma é mais do que territorial: é moral e espiritual.
A produção é educativa para quem deseja entender as forças que moldaram a queda do Império Romano, além de nos lembrar que até os maiores conquistadores enfrentam dilemas humanos universais. A fé, a sede de poder, o amor e a morte — tudo se entrelaça nessa narrativa poderosa.
É um filme que nos convida a refletir: o que realmente destrói uma civilização?
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